sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não chore por mim, ipanema

O Rock in Rio, do empresário Roberto Medina, novo investimento do conglomerado de empresas do quackilionário Eike Maravilha Batista, é uma marca tão bem-sucedida que já teve edições até na Espanha e em Portugal. Algo que sempre me deixou fascinado foi a perfeição de batizar um evento roqueiro nas terras do Luis Vaz Caolhão como "Roque no Rio em Lisboa" (tradução aproximada). Leio que este ano ainda está prevista uma edição na movida madrilenha e, ano que vem, na Argentina. Reflitam comigo. Um Rock in Rio "in" Buenos Aires só vai servir para aumentar a confusão daqueles gringos ignorantes que imaginam - conforme vemos nos filmes de Roliúde - que Buenos Aires seja a capital do samba e do pagode, que o Jorge Luís Borges também seja baiano e tropicalista e que a Evita Perón e a Presidenta Dilma sejam a mesma múmia.

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